Em bendita companhia, foi assim que pudemos passar alguns dos últimos dias deste ano. Poderíamos dizer que “fechamos” o ano com chave de ouro.
Na quinta feira, recebemos Tato Fischer (São Paulo), no Carijó Espaço de Arte. Foi um show muito especial para todos nós, primeiro pelo fato de receber este artista de alma nobre, coração que sai pela garganta... fez a gente cantar, dançar, emocionar, e que voz! Abrindo o show Marcello Dornelles, uma ótima oportunidade de visibilidade, propiciado pelo encontro entre artistas locais e artistas convidados. Ah, Inauguramos som e luz do Carijó, mais uma ação do PONTO DE CULTURA. Na certa, vamos repetir o formato com outros artistas! Valeu a participação dos sempre parceiros e amigos do EJA – Escola de Jovens e Adultos e também aos participantes das oficinas do Carijó, que lotaram o espaço.
Para completar, na sexta-feira, show meu e de Tatiana Cobbett no Café Cultura Coisas de Maria João. Simplesmente uma noite de luz – é tempo de natal! Eh eh...
Na primeira entrada, uma mostra de canções, revelando diversas épocas, diferentes ritmos e intenções. Foi um show muito descontraído, o sentimos assim, estávamos rodeados por amigos, tantos, que registramos a maior bilheteria da casa.
Mas a noite foi marcada pelo encontro, pelo encontro no palco de artistas que vieram prestigiar e foram convidados para a festa, para cantar e tocar no mais perfeito estilo bendita companhia. A primeira a quebrar tudo, ainda durante o show foi a cantora Lilian, que cantou Aspirina com toda a personalidade, nota 10. Ela pegou a música pra ela, agora...é dela. Adorei!
Os próximos convidados foram os jovens e talentosos musicistas da Orquestra do Conservatório de Música de Itajaí. A garotada veio com tudo, tava tudo no carro: Rafael Meksenas buscou sua guitarra, afiada, desafiante, pulsante. Pedro – o violão canhoto, particularmente adoro instrumentista canhoto, tenho lá no fundinho uma ‘boa’ inveja, se é que isso existe, mas os caras, os canhotos, tem um swing de fato, invejável, Pedro, não é exceção. Na flauta transversal Laari Galvão, minha gente, falando em swing, ta aí outra grande jovem instrumentista, Larissa voa com sua transversa, e faz a gente voar: é de uma sutileza impressionante, mas não guarda apenas esta característica, a moça quebra tudo ritmicamente e dá um banho de beleza. É linda e toca lindo demais! Outra que é só beleza é Carol, percussionista de mão firme, sensível dinâmica e beat firme. A moça garante o ritmo e imprime sua marca. Cantamos Iraque a pedido do Rafael, depois aquela, a mesma que fizemos no Panorama Sesc, aquelas do saguão, das noites de criação, de composição e festa em Jaraguá do Sul. Delícia! Mas não parou por aí, Tato Fischer cantou Garganta com a participação total da platéia, ainda com os jovens músicos da orquestra pudemos ouvir outro jovem artista: Hermano Buss, que cantou com a rapaziada, uma que haviam feito à tarde. Te mete! Formidável!
A noite foi pequena, uma criança.
Convidado à cena Rodrigo Piva, não resisti, chamei a Carol e engatamos na percussão, ele cantou sambas lindos cheios de inspiração. Ele que lançou o CD Na Garganta do Artista, na quarta-feira, (não pude prestigiar em função do cineclube). De qualquer forma ele me deu o Cd na sexta, te devo um amigo. Pudemos ouvir aqui no sítio em Anitápolis, está um primor! Parabéns amigo, esse está no meu playlist.
Em seguida, pudemos ouvir a Darlan, outro jovem músico cantor e compositor, que mostrou canções lindas de sua lavra, uma surpresa mais do que agradável. Temos uma amiga em comum, a professora Nádia, que tratou de fazer o link. Valeu!!!
Pra fechar? Conexão Estabelecida, com Marcelo Silva, aê Mudêra! Mandou ver com aquele vozerão, letras contemporâneas e muita atitude. Música brasileira com rock na veia.
Diz que Deus, diz que dá!
Aí , valeu Deus! Essa deu! Foi demais!