quinta-feira, 12 de abril de 2012

imensidades

Gosto da palavra direta
não gosto de quem faz rodeio
odeio
odeio
As cidades são as mesmas
paralisadas em suas ruas
gruas
nuas
semi-nuas meninas
desfilam suas delicadezas.
Princesas de suas vilas,
Vila Ricas
vilas pobres.
Vilas. Sequeado seus cobres.Culturas.
Vilas compõem cidades
identidades
similaridades
distanciadas suas realidades
perdidas - encontram comicidade.
Lavras - Sou a larva de sua lavoura
sou mouro
nervo torto
gauche na vida
...
vida
bala perdida
cidade no tempo
vento, vento, vento
respira, pira
Imensidade!

sexta-feira, 23 de março de 2012

Novos Sentidos

(foto: Felipe Obrer)

Alegre Corrêa, reconhecido internacionalmente por seu trabalho de música instrumental, inverte a lógica e reúne artistas num espetáculo de canções e poesia.
Alegre surpresa ao público presente.
Alegre surpreende em versos de rara beleza ao lado de poetas e cantores, canta amores, espelhos e brinda à uma vida divina inspirado nos versos de poetas como Dennis Radünz, Ryana Gabech, Sílvio Mansani, Valdemir Klant, Tatiana Cobbett, entre outros.
Inverso é música em versos. Na corruptela da palavra, separando-a poderíamos resignificar seus termos e simplesmente dizer que IN refere-se à música Instrumental e VERSO, a mais pura palavra poética. Mas Inverso vai além. Propõe o encontro de artistas para a criação conjunta, para a reflexão, para a aprendizagem, para a auto-produção e sugere novas formas de atuação artística a partir de processos coletivos.
Para os artistas uma nova possibilidade, na potencialização e mostra de seus trabalhos. Para o público, o prazer de ver e ouvir novas cores e sons.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

em bendita companhia

Em bendita companhia, foi assim que pudemos passar alguns dos últimos dias deste ano. Poderíamos dizer que “fechamos” o ano com chave de ouro.
Na quinta feira, recebemos Tato Fischer (São Paulo), no Carijó Espaço de Arte. Foi um show muito especial para todos nós, primeiro pelo fato de receber este artista de alma nobre, coração que sai pela garganta... fez a gente cantar, dançar, emocionar, e que voz! Abrindo o show Marcello Dornelles, uma ótima oportunidade de visibilidade, propiciado pelo encontro entre artistas locais e artistas convidados. Ah, Inauguramos som e luz do Carijó, mais uma ação do PONTO DE CULTURA. Na certa, vamos repetir o formato com outros artistas! Valeu a participação dos sempre parceiros e amigos do EJA – Escola de Jovens e Adultos e também aos participantes das oficinas do Carijó, que lotaram o espaço.
Para completar, na sexta-feira, show meu e de Tatiana Cobbett no Café Cultura Coisas de Maria João. Simplesmente uma noite de luz – é tempo de natal! Eh eh...
Na primeira entrada, uma mostra de canções, revelando diversas épocas, diferentes ritmos e intenções. Foi um show muito descontraído, o sentimos assim, estávamos rodeados por amigos, tantos, que registramos a maior bilheteria da casa.
Mas a noite foi marcada pelo encontro, pelo encontro no palco de artistas que vieram prestigiar e foram convidados para a festa, para cantar e tocar no mais perfeito estilo bendita companhia. A primeira a quebrar tudo, ainda durante o show foi a cantora Lilian, que cantou Aspirina com toda a personalidade, nota 10. Ela pegou a música pra ela, agora...é dela. Adorei!
Os próximos convidados foram os jovens e talentosos musicistas da Orquestra do Conservatório de Música de Itajaí. A garotada veio com tudo, tava tudo no carro: Rafael Meksenas buscou sua guitarra, afiada, desafiante, pulsante. Pedro – o violão canhoto, particularmente adoro instrumentista canhoto, tenho lá no fundinho uma ‘boa’ inveja, se é que isso existe, mas os caras, os canhotos, tem um swing de fato, invejável, Pedro, não é exceção. Na flauta transversal Laari Galvão, minha gente, falando em swing, ta aí outra grande jovem instrumentista, Larissa voa com sua transversa, e faz a gente voar: é de uma sutileza impressionante, mas não guarda apenas esta característica, a moça quebra tudo ritmicamente e dá um banho de beleza. É linda e toca lindo demais! Outra que é só beleza é Carol, percussionista de mão firme, sensível dinâmica e beat firme. A moça garante o ritmo e imprime sua marca. Cantamos Iraque a pedido do Rafael, depois aquela, a mesma que fizemos no Panorama Sesc, aquelas do saguão, das noites de criação, de composição e festa em Jaraguá do Sul. Delícia! Mas não parou por aí, Tato Fischer cantou Garganta com a participação total da platéia, ainda com os jovens músicos da orquestra pudemos ouvir outro jovem artista: Hermano Buss, que cantou com a rapaziada, uma que haviam feito à tarde. Te mete! Formidável!
A noite foi pequena, uma criança.
Convidado à cena Rodrigo Piva, não resisti, chamei a Carol e engatamos na percussão, ele cantou sambas lindos cheios de inspiração. Ele que lançou o CD Na Garganta do Artista, na quarta-feira, (não pude prestigiar em função do cineclube). De qualquer forma ele me deu o Cd na sexta, te devo um amigo. Pudemos ouvir aqui no sítio em Anitápolis, está um primor! Parabéns amigo, esse está no meu playlist.
Em seguida, pudemos ouvir a Darlan, outro jovem músico cantor e compositor, que mostrou canções lindas de sua lavra, uma surpresa mais do que agradável. Temos uma amiga em comum, a professora Nádia, que tratou de fazer o link. Valeu!!!
Pra fechar? Conexão Estabelecida, com Marcelo Silva, aê Mudêra! Mandou ver com aquele vozerão, letras contemporâneas e muita atitude. Música brasileira com rock na veia.
Diz que Deus, diz que dá!
Aí , valeu Deus! Essa deu! Foi demais!

sábado, 4 de dezembro de 2010

Onde é solidão?


O Programa Solidões Urbanas apresentado no Cineclube Carijó (Canasvieiras, Florianópolis SC) nesta quarta-feira, mostrou de diferentes formas a solidão de quem vive na cidade grande. Contamos com 10 presenças, pouco, por outro lado os presentes tiveram a grata satisfação de conhecer Carlos (perdoem-em esqueci o sobrenome - que falha! Prometo inserir), escritor argentino, organizador de uma obra apreciável. Seu trabalho é muito interessante, compartilhamos a leitura da contracapa e alguns trechos do livro. Trata-se de um livro sobre a Linguagem Argentina: frases, palavras típicas, aforismos, ditos e seus jargões, 'lunfardos', mas não cai no mesmismo, vai além, apresenta o ponto de vista de reconhecidos autores argentinos, uma espécie de dicionário, de Zabato à Borges, menciono estes porque são os que conheço, comentei a ótima oportunidade de aprender mais sobre a Literatura Argentina. Ele prometeu voltar e deixar-nos um livro, queremos mais – um bate papo com ele, quem sabe o lançamento da obra no Carijó Espaço de Arte. Achei o cara genial, seu trabalho de pesquisa é de mais de 10 anos e apresenta a alma argentina desnudada. Te esperamos amigo! 'El mate ya esta listo'!
Antes disso, li um texto do livro de David Lodge, o aclamado romancista e acadêmico britânico, ( não que o livro de Carlos tenha algo de acadêmico, como aponta o comentário na contracapa e o depoimento do próprio autor). O texto comentado por Lodge é de Martin Amis, do livro Grana. Uma história engraçada sobre a relação sexual, ou melhor, a não relação sexual de um casal, onde o ponto de apoio para a ficção é o dinheiro.
Passamos a exibição, o primeiro filme que conta a morte de uma senhora solitária em pleno programa de Televisão, destes do tipo: Alô quem está na linha? - “Quando é que a mulher tira a roupa mais depressa?” O prêmio pela resposta à charada pode ser um colchão de espuma – ou muita confusão...Hilário! Ela morre, feliz, em pleno programa. Dos demais filmes o que também impressionou foi o doc. Sobre os blogueiros no Pará! Quero conhecer essa galera! Filme altamente instrutivo, pois apresenta diferentes abordagens, diferentes realidades de blogueiros, no Pará. De lição: - blog é uma forma de expressão cotidiana, livre, sem parâmetros, sem exigências, é o seu eu – o indivíduo em sua essência. Super legal! Estimulante para quem gosta ou começa a tomar gosto por blogs, como eu. eh eh...
Nesta sessão, também contamos com a agradável visita de Abel Silva, produtor cultural com vasta experiência no Estado e Valezka Bittencourt, produtora de cinema. Ainda contamos com a presença de Roberto Richard, Marcos Vinícius, Stella Machado, Beatriz, Suely Cunha, Maurílio e eu, Marcoliva.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Panorama Sesc de Música Catarinense 2010


Participar do Panorama SESC de Música Catarinense 2010, foi muito gratificante, sobretudo pela integração dos grupos. Os espetáculos de altíssimo nível, os quais já foram mencionados neste blog, dificilmente se apagarão de nossa memória.
A ideia de voltar e escrever uma síntese é também um exercício, um pretexto a fim de aniquilar a saudade que insiste residir em nossas almas. Como não escrever com o coração de poeta? Como apagar todos os momentos de êxtase, de alegria, de magia sonora, de amizade e de admiração mútua?
O Panorama Sesc de Música consegue, por fim, seu objetivo: reunir alguns dos melhores grupos e artistas do Estado e estabelecer a troca entre eles. Deste encontro, além das parcerias resultantes em músicas tocantes, vibrantes e nelas toda a força potencializadora de Alegre Corrêa, pudemos obter outros resultados a partir do diálogo estabelecido nas tardes de oficina. A criação da página de discussão e criação coletiva: www.panorama2010.wikispaces.com , dá início ao processo que pretende reforçar a cena musical catarinense e estimular o fortalecimento do circuito, palco para os artistas catarinenses. Sem dúvida, uma semana é quase nada, tamanha a abrangência e complexidade das temáticas levantadas, mas continuamos conectados, ligados, atuantes em nossas cidades, como partes de um mosaico, o qual busca ainda outras peças para a apresentação final.
Cabe aqui agradecer ao Sesc, o empenho especial do Pablo, técnico de cultura de Jaraguá do Sul e corroborar com este projeto, para que ele perpetue-se por muitos e muitos anos.
Participar deste processo trouxe-nos impressões e constatações que poderão colaborar com as próximas edições. Peço-lhes uma interpretação de quem vê com bons olhos, pois escrevo sem qualquer resquício de hostilidade. O que nós artistas presenciamos nestes dias, foi além de nossas expectativas, e isto refiro-me ao todo como organização e sobre a qualidade dos grupos participantes. Saímos sem frustrações, mas com alguns pontos a serem considerados. Durante a semana, tentei acompanhar algumas notícias sobre o panorama e encontrei nos jornais apenas pequenas notas, por favor, corrijam-me se estou enganado, creio que deve haver tido alguma matéria sobre o evento. Mas nossa sugestão vai por outro caminho: - precisamos de uma comunicação mais efetiva. Os espetáculos realizados, mereciam, diariamente uma matéria jornalística, sem exagerar, de página inteira. Nos jornais de Jaraguá, um esvaziamento de informações culturais, estas perdidas em páginas da coluna social, lastimável. Quando abrimos o jornal e há falta de conteúdo, sendo que presenciamos tanta qualidade plausível, é de causar certa indignação. Esta nos coloca em xeque, o que fazer? Qual será a melhor jogada? Que alternativas? Quais estratégias? Algumas ideias surgiram e uma brilhante, a qual, acreditamos factível, sem que tenhamos custos exorbitantes para sua produção e publicação. Soubemos que há algumas semanas atrás realizou-se em Jaraguá do Sul, o encontro de Literatura, diga-se, um dos melhores do Estado. A ideia é convidar estes literatos para que dêem sua impressão sobre os espetáculos apresentados. Um artista legitima o outro. De fato só a união, a relação entre as diferentes linguagens poderá catapultar este movimento e gerar a força que necessitamos. Digo-lhes, sem dúvida alguma, que todos os dias poderíamos contar com uma matéria, assinada por um escritor, por um jornalista ou por outro artista convidado. Chegamos a conclusão óbvia: precisamos legitimação. Olha que lindo, a Orquestra do Conservatório de Música Popular de Itajaí, volta pra casa, com o coração repleto de felicidade e o melhor, uma crítica sobre o trabalho realizado. Caso contrário, voltamos para casa cheios de energia, mas quiçá, sem o estímulo necessário e fundamental para continuidade dos trabalhos, os quais, de maneira geral, são conduzidos pela força da paixão, pelo altruísmo próprio de todo artista.
De arte, de amizade e de vontade o mundo está cheio! Esta tenho certeza que o leitor vai redarguir, esclareço, falo deste 'pequeno' mundo, o qual sonhamos e realizamos todos os dias. Nossa sorte? Encontrar os iguais, os irmãos...Encontrar o sentimento solidário que envolve a arte e encontra por fim, nós, meros seres humanos.
Cumprimentos ao Sesc!
Obrigado a todos os amigos!
Valeu demais! Saudade!
Grande beijo!

marcoliva

domingo, 28 de novembro de 2010

Alegre Correa e convidados - Panorama Sesc SC 2010



















O show de encerramento do Panorama Sesc de Música de Santa Catarina 2010, foi estupendo!
Após uma semanada de muito som, digo, muito em todos os sentidos, na diversidade musical apresentada, bem como na qualidade constatada nos espetáculos.
Para o encerramento do festival nada melhor do que Alegre Correa, ele que ministrou oficina de música durante a semana e dialogou com os músicos e grupos convidados. Diálogo musical, onde os grupos puderam partilhar momentos de criação e execução instrumental, bem como o diálogo acerca de produção musical, postura artística, estratégias para o mercado de trabalho, o futuro do produto cultural (CD/DVD) e o papel das novas mídias no cenário musical na perspectiva do músico como agente de produção individual e coletiva.
Quem esteve no Teatro do Sesc, não se arrependeu. Após uma semana onde a presença do público foi inconstante, quesito que ficou aquém das espectativas no ponto de vista de artistas, produtores e até mesmo na opiniào do público presente. O Panorama reúne trabalhos de alta relevância cultural e musical do Estado como um todo. E reclama maior visibilidade. A classe pede crítica!
Alegre Correa e Guinha Ramires dão um banho de musicalidade, desde as composições até os momentos de improvisação e emoção. O ponto alto de Alegre é sua sensibilidade musical trazida ao palco à flor da pele, sua energia é contagiante, vibrante, de fato, ficamos todos tomados por sua atmosfera musical. Na parceria, Guinha Ramires, apresentado como grande amigo e mestre de estrada, vida e música. Como ele diz, ensaiam muito, constantemente acompanhados de um bom carreteiro. Guinha Ramires esbanja swing, com uma rítmica genial. Perguntado como é possível tocar assim, de uma forma tão peculiar, até mesmo única, ele confessa: - “toquei muito contrabaixo e bateria, isso por muito tempo, depois passei tudo pro violão”. Uma parceria de cerca de 30 anos, diga-se, perfeita.
Alegre surpreende a cada instante, fez, ele e Guinha uma música, ali, na hora, especialmente para Jaraguá do Sul, o publico ficou perplexo, emocionado e óbviamente lisonjeado. É, digo de maneira certeira, uma Ode a Jaraguá do Sul.
Outro convidado super especial foi Mazin Silva, que com sua guitarra eletrizou, mais uma vez o palco do Panorama 2010.
A noite foi muito especial e não termina por aí, pudemos ainda ouvir Marcio Pazin e Carol Pereyr, eu e Tatina que também fomos convidados e de quebra logo convidamos outros dois músicos da cidade, Flávio e Boca. E o desfecho final com a presença no palco de músicos dos grupos, num tema composto e arranjado coletivamente durante a semana.
Fantástico, emocionante, foi de arrepiar o corpo inteiro!

Obrigado Alegre Corrêa, Guinha Ramires, Tatiana Cobbett, Paulo Bekas, Rafael, Pedro, Marcio Pazin, Carol Pereyr, Jane, Pablo, Betina, de novo Flávio e Boca, Mazin Silva e a todos os amigos que estiveram presentes.

SALVAS!!!!

sábado, 27 de novembro de 2010

Mazin Silva e Felipe Coelho

Quisera eu desfrutar de um tempo maior para escrever sobre os dois artistas que se apresentaram na noite de ontem no Panorama Sesc de Música 2010, em Jaraguá do Sul. O primeiro da noite, Mazin Silva numa formação Power Trio, baixo, bateria e guitarra e em seguida Felipe Coelho com o quarteto de cordas Cata Vento.





















O trabalho de Mazin Silva é de um vigor próprio de grandes guitarristas, com uma técnica apuradíssima, Mazin passeia pela divesidade rítmica e instrumental internacional. Navegando entre o samba, bossa, o rock e o regional, sempre aliado a características jazzistas, o Power Trio, formado por ele e os amigos Oscar da Silva no Baixo, sim Baixo com letra maiúscula – o que mais me impressionou em Oscar foi sua sensibilidade, o cara entra a fundo no som, viaja e faz a gente viajar, adorei, especialmente o improviso da primeira música – desconsertante. O outro amigo e parceiro é JP na bateria, uma pegada forte e uma sincronia perfeita com o baixo e a guitarra. Aqui também vale ressaltar outras qualidades inerentes a Mazin Silva: simplicidade, simpatia, levesa, sinceridade – adjetivos típicos de grandes artistas. Parabéns Mazin querido, seu trabalho nos impressionou e emocionou. Obrigado pelo show perfeito! O DVD Lar dos Sonhos está belíssimo, com direito todos os superlativos...eh eh Você faz "o barco virar"! valeu grande!















O segundo show da noite, Cata Vento com Felipe Coelho ao violão, acompanhado pelo quarteto de cordas homônimo ao nome do CD.
Felipe Coelho é um grande talento violonístico, músico com formação no exterior, que, de volta a sua terra natal, parte em busca do devido reconhecimento. Seu trabalho traz uma característica de música de câmera, com arranjos muito bem elaborados por ele mesmo. A formação com o quarteto de cordas formado pelos músicos Elias Vicente e Ricardo Muller, ambos ao violino, Marcos Origuella na viola e Frederico Malverde ao violoncelo perfaz uma orquestração perfeita ao trabalho proposto. A busca insistente de Felipe por novas linguagens musicais, aliando a música erudita ao jazz, ao choro e ao flamenco, o violonista apresenta ao público um rico mosaico de sons e influências. Sua criatividade garante a sua música o sentido e inovação, guarda um sabor contemporâneo extremamente requintado. Ouso dizer, permita-me o leitor, mas agora estou assim, profetizando o que me salta aos olhos, Felipe Coelho é, sem sombra de dúvidas um dos maiores violonistas que despontam na atualidade, com um trabalho coeso e bem direcionado, Felipe , fatalmente, obterá o reconhecimento nacional e internacional. É justo.
Parabéns Felipe Coelho e quarteto, a noite foi, de fato, um espetáculo!